NOTICIÁRIO POLICIAL

COE implanta serviço inédito na Bahia com cão da raça Bloodhound

A busca por pessoas desaparecidas e foragidos da lei, no
estado baiano, acaba de ganhar um recurso valioso. Um cão da raça Bloodhound,
que tem em média 450 milhões de células olfativas, passou a reforçar o efetivo
do Canil da Coordenação de Operações Especiais (COE) da Polícia Civil da Bahia.
Batizado de ‘Hunter’ (caçador, em inglês), o cão já iniciou os treinamentos e
deve atuar com os policiais da unidade nos próximos meses.

O cãozinho veio de um canil paranaense, por meio da
iniciativa e do investimento de policiais da COE e vai atuar na busca pelo odor
específico do humano vivo (Mantrailing), que passará a ser executada, de
maneira inédita, pela COE. De acordo com o coordenador do Canil, o investigador
Luís Bastos “o Hunter tem uma quantidade maior de células olfativas do que, por
exemplo, um Pastor Alemão, e é um cão que tem as características natas para
esse tipo de serviço. O cão busca o odor da pessoa viva e, no caso do
desaparecimento de uma pessoa, será coletado vestígio de uma peça de roupa ou
algo parecido e o Hunter vai seguir o rastro até localizar esse indivíduo”.

Mantrailing

O mantrailing chega para ampliar as atividades dos cães policiais, que já
executam buscas por drogas e explosivos, tendo participado e contribuído para
grandes apreensões. O treinamento do Hunter já foi iniciado e segue pelos
próximos meses. Essa raça é de grande porte e foi, originalmente, desenvolvida
para caçar veados e javalis selvagens, na Idade Média.

O investigador Marcos Melo vai montar a nova equipe
responsável pela modalidade inédita, que além do Hunter vai contar com cinco
policiais. “A necessidade de essa equipe ter um perfil diferenciado vem do fato
de que as buscas não vão ser só por pessoas desaparecidas, mas vão se
concentrar, também, em foragidos. Por conta disso, o policial humano que for
compor o grupo precisa, primeiramente, gostar de animais, e possua noções
táticas básicas como deslocamento em mata, conhecimento em orientação”,
explica.


O Canil da COE está em operação desde 2004 e, atualmente,
conta com 11 animais de diferentes raças. Nos últimos 15 anos, a unidade
contribuiu para inúmeras apreensões de drogas e explosivos.

Fonte: Secom / Renata Preza

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