NOTICIÁRIO POLICIAL

Manifestações no centro de Feira: Comandante da 64ª CIPM diz que está atenta para conter excessos

Professores e vendedores ambulantes tem se unido em manifestações no centro de Feira de Santana e costumam se concentrar para protestar contra a administração municipal no cruzamento das avenidas Getúlio Vargas e Senhor dos Passos. Em evento recente, alguns manifestantes atearam fogo em pneus e pedaços de madeira e até discutiram com um repórter que fazia a cobertura do ato.

Os professores cobravam o pagamento integral dos salários, enquanto os ambulantes protestavam contra a remoção de barracas do centro da cidade. O local escolhido por eles, na esquina da prefeitura, tem provocado transtornos para quem precisa transitar naquele quarteirão e longos engarrafamentos são registrados.

E uma nova manifestação unificada já está sendo convocada através das redes sociais para a próxima terça-feira (29), às 9h em frente à prefeitura, o risco de novos incidentes é grande.Questionada sobre a participação da Polícia Militar nesse tipo de manifestação, a Capitã Lílian Nascimento, comandante da 64ª Companhia Independente (CIPM) relatou que a polícia tem a função de preservar a segurança de transeuntes e manifestantes e que a força será utilizada somente em excessos.

“Nós estamos acompanhando essas manifestações, muito difícil essa situação, no entanto nós estamos ali para preservar a segurança de todos. Eles estão pleiteando, negociando junto aos órgãos municipais e nós estamos ali para garantir a segurança. O papel da polícia é ser imparcial nesse momento, nós estamos preservando a segurança dos que estão envolvidos naquele cenário. Claro que ali existem outras demandas que não são da competência da Polícia Militar e acompanhamos para que terminem da melhor maneira possível”, informou.

Prioridades

De acordo com a comandante da 64ª CIPM, o trânsito de ambulâncias ou de outros serviços essenciais não pode ser barrado. “Em situações de emergência, solicitamos a passagem e em caso de dificuldades utiliza a força policial”.

A capitã informou que na última manifestação houve também o protesto de vendedoras de rifas, impedidas de comercialização no Shopping Popular. “É um momento de muita inquietude por conta do esvaziamento do centro, por parte dos ambulantes, mas com fé em Deus, esse momento vai passar”, pondera.

Reforço

“Estamos com pessoas, programando e tomando posicionamento da Regional Leste, que tem nos dado todo apoio necessário para fazer frente a qualquer necessidade no local”, concluiu.

Blog Central de Polícia, com informações de Denivaldo Costa e imagens reprodução/TV Subaé.

 

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