na manhã desta sexta-feira (22), no Complexo de Delegacias do bairro
Sobradinho, em Feira de Santana. Acompanhado pelo advogado Guga Leal, o militar
prestou depoimento ao delegado Luiz Filgueiras sobre seu envolvimento na morte
do subtenente Juceny Rodrigues da Fonseca Otoni, 48 anos, que era lotado na 66ª
Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), fato ocorrido na noite de
ontem (21), na rua El Salvador, conjunto Feira VII.
envolvendo ele, que estava acompanhado pelo colega Adriano Nascimento da Silva,
que foi ferido na perna, e a vítima, durante uma abordagem.
“O soldado falou
que estava em um comércio alí próximo e um transeunte teria informado que um
cidadão com algumas características, a bordo de uma moto CG, com mochila preta
nas costas, teria roubado três celulares nas proximidades, e, que eles de
imediato, passaram a fazer diligências no local, encontrando o rapaz (vítima).
Na abordagem, o rapaz estava armado, que eles pediram para o rapaz não pôr a
mão na cintura, mas o rapaz reagiu e houve a troca de tiros”, contou o
delegado.
soube precisar quem atirou primeiro e alegou que a ação foi muito rápida. A
polícia informou que duas armas foram utilizadas no tiroteio: uma pistola ponto
45; do soldado; e uma ponto 40; do subtenente.
outro policial também será ouvido quando receber alta do hospital.
O advogado Guga Leal informou que foi procurado pelo soldado
Ricardo e o apresentou, juntamente com uma das armas utilizadas no confronto.
“Trouxe
o senhor Ricardo, trouxe a própria arma e entregou ao delegado e explicou que
estava com o colega Adriano, quando a esposa ligou solicitando que ele
comprasse salsichas para fazer cachorro-quente para o filhos, e como ele mora
perto do local, foi nesse mercadinho e quando chegou, chegou um transeunte
dizendo que uma pessoa com uma mochila nas costas estaria roubando celulares.
Ele, com o instinto de policial, o que é natural, foi no encalço e na abordagem
foi o que vocês viram nas imagens. Infelizmente, um acidente o que ocorreu alí,
no momento, quando na abordagem houve uma troca de tiros. O subtenente deve ter
achado que eles (soldados) eram bandidos, na moto, e eles também acharam que o
subtenente era um bandido”, relatou o advogado.
o Comando de Policiamento Regional Leste (CPRL).
Denivaldo Costa.