As polícias Civil e Militar informa que instauraram inquérito para apurar as circunstâncias de uma ação policial no bairro Pedra Ferrada, em Feira de Santana, que culminou nas mortes de Aelson da Costa Silva, 20 anos, e Clodoaldo Silva Santos, 48 anos. O aconteceu na tarde de sábado (27).
De acordo com a PM, houve perseguição a três suspeitos que estavam em um carro roubado e durante tiroteio duas pessoas foram baleadas e não resistiram. A polícia informa ainda que uma das pessoas baleadas teria morrido em confronto com os militares e que a outra morte está sendo investigada.
Familiares e amigos de Aelson e Clodoaldo não estavam no veículo que estava sendo perseguido e eram trabalhadores. Aelson trabalhava em um mercadinho no mesmo bairro onde foi morto, enquanto Clodoaldo trabalhava como motorista em uma distribuidora de bebidas.
A família de Aelson Costa informou que o jovem estava de moto com um reboque e faria uma entrega quando foi atropelado pelo carro dos suspeitos e, em seguida, atingido por um tiro no peito. Já familiares de Clodoaldo contaram que estava em com amigos em um bar e correu após se assustar com o barulho dos tiros, sendo atingido por disparos.
Versão da polícia
Em entrevista, o comandante do Comando de Policiamento Regional Leste (CPRL), coronel Luziel Andrade, relatou a versão passada pelos policiais que participaram da ação no bairro Pedra Ferrada.
“O que nós temos de concreto é que houve um assalto. Esses elementos estavam em um carro, a guarnição entrou em perseguição e nessa fuga, os elementos atropelaram uma moto e bateram o carro. No que a viatura chegou ao local, houve, versão dos policiais, uma troca de tiros e um elemento veio a óbito, foi tombado, conduzido para o hospital, foi socorrido e veio a óbito. Em seguida, um outro elemento também teria sido atingido e veio a óbito no local. O que se chega, é que esse elemento, que foi conduzido para o hospital, efetivamente, ele estava na prática do assalto e de posse com ele foi encontrada uma arma também, O outro elemento estava na moto, foi atropelado e aí, no que veio a levantar do local da queda, tomou um tiro. Então, não se sabe de onde partiu esse tiro. Foi feito o registro na delegacia. A dlegacia registrou o primeiro fato, do que foi para o hospital como auto de resistência, até porque tinha arma e foi reconhecido como sendo um dos assaltantes, e a segunda pessoa, pelo que consta não tem entrada e nem tava envolvido no assalto. Então, agora pra se falar como aconteceu isso aí e de onde partiu essa situação toda só através da perícia e do inquérito. A Polícia Civil abriu um inquérito e a Polícia Militar abriu um IPM (Inquérito Policial Militar). E agora lamentamos, caso tenha acontecido dessa pessoa estar naquele momento alí e ter tido essa fatalidade, mas eu não posso acusar ninguém, porque eu não estava lá e cabe tão somente agora a apuração pra ver como foi a situação”, declarou o coronel.
Familiares e amigos de Aelson Costa Silva, realizaram uma manifestação na manhã desta segunda-feira (29), pedindo justiça.
Blog Central de Polícia, com informações do Jornal Transamérica e imagem reprodução.