Uma nota antiga da prefeitura de Feira de Santana informa que familiares ou responsáveis por pessoas que morrem em sua própria residência podiam contar com o Serviço de Verificação de Óbito (SVO), disponibilizado pela Secretaria Municipal de Saúde durante toda a semana, inclusive sábados, domingo e feriados. Mas ao que parece, podiam contar, pois recentes reclamações tem chegado aos veículos de comunicação, conforme matérias dos programas Ronda Policial (rádio Subaé) e Nas Ruas e Na Polícia (rádio Sociedade News).
De acordo com os programas, a senhora Iracy Guimarães, 59 anos, faleceu em sua residência localizada na área da antiga sede do Fluminense e próxima do Rio Jacuipe, na noite de quarta-feira (15) e o corpo só foi retirado no final da manhã desta sexta-feira (17), graças ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de Santana. Vale lembrar que morte em decorrência de causas naturais não é competência do órgão, mas a coordenação do DPT,sensibilizada com a situação, realizou o levantamento cadavérico, presidido pela delegada Cláudia Dantas.
Segundo informações, na noite em que populares encontraram o corpo, a Polícia Militar foi acionada e uma equipe foi até o local, fazendo a comunicação ao SVO, mas houve descaso, e o corpo começou a entrar em processo de decomposição.
Após a denúncia chegar aos meios de comunicação, o assunto foi parcialmente resolvido, pois nenhuma equipe da Secretaria Municipal de Saúde esteve no local, antes da chegada dos peritos do Departamento de Polícia Técnica.
E esse problema já aconteceu recentemente, quando um senhor morreu de ataque cardíaco no bairro Santa Mônica e uma mulher veio a óbito no bairro Gabriela. Em ambos os casos, houve demora para a realização dos levantamentos cadavéricos.
Em meio à pandemia de coronavírus, todo óbito registrado no município deveria ter o máximo de atenção e investigação por parte da Secretaria Municipal de Saúde.
Blog Central de Polícia, com informações de Sotero Filho e imagem reprodução/redes sociais.