NOTICIÁRIO POLICIAL

‘Supermaconha’ é encontrada em estepe de carro durante abordagem na BR 116 em Feira de Santana

Aos policiais, o motorista relatou que estava retornando das férias em Foz do Iguaçu (PR) . Os efeitos do skunk podem ser cerca de sete vezes mais fortes do que os da maconha comum.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) segue combatendo a criminalidade e dando prejuízo de alto impacto na fonte de receita do crime organizado. Mais uma apreensão de drogas foi registrada pela PRF BA na noite deste domingo (19). Um casal foi preso.

A equipe fiscalizava na altura do quilômetro 429 da BR 116, trecho de Feira de Santana (BA), quando deu ordem de parada a um veículo FIAT/Uno Vivace, com placas de Salvador (BA). Ao solicitar a documentação do motorista e da passageira, os PRFs perceberam que os ocupantes do carro demonstraram um certo desconforto com a ação policial.

Em razão da suspeita e após entrevista com informações desencontradas, os agentes federais iniciaram uma fiscalização minuciosa no automóvel e encontraram em compartimento oculto na porta, encosto do banco e pneu estepe os pacotes de skunk, que após pesagem totalizou 5,2 kg (cinco quilos e duzentas gramas). Também foram apreendidos mais dois tijolos de maconha, que pesaram 1 quilo.Questionado, o homem de 39 anos, relatou que foi passar férias em Foz do Iguaçu (PR) e estava retornando para Lauro de Freitas (BA).

Dada às circunstâncias, o motorista e a passageira foram presos em flagrante e encaminhados para a Delegacia de Polícia Judiciária, pelo crime previsto no art. 33 da Lei 11.343/2006 que tem pena prevista de 5 a 15 anos de prisão.

O skunk é uma droga produzida em laboratório feita através de vários cruzamentos de tipos de maconha, chegando a ser considerada como uma “super maconha”. Por ser feita a partir da própria maconha, essa droga possui os mesmos efeitos, porém potencializados: palidez, excitação, risos, depressão ou sonolência, aumento de apetite por doces, olhos avermelhados, dilatação das pupilas e alucinações.

Os efeitos do skunk podem ser cerca de sete vezes mais fortes do que os da maconha comum. Esses estímulos são tão intensos, que às vezes os danos causados no cérebro podem ser irreversíveis.

Nucom/PRF, com imagens divulgação.

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