Um motoboy de 28 anos foi assassinado a tiros por volta das 22h50 desta terça-feira (6), no cruzamento da rua Canal com a rua Estrela da Manhã, bairro Jardim Acácia, em Feira de Santana.
Segundo a polícia, Vinícius Santiago de Andrade foi atingido na cabeça, abdômen, costas e coxa esquerda. Ele estava com uma motocicleta e mochila utilizada em delivery de alimentos. O veículo e pertences foram levados pelo autor do crime.
A delegada Thiara Ramos presidiu o levantamento cadavérico e encaminhou o corpo para o Departamento de Polícia Técnica (DPT). A vítima morava na 2ª Travessa Belo Horizonte, no mesmo bairro onde ocorreu o assassinato.
Por conta do sumiço da moto e outros objetos da vítima o crime deve ser tipificado como latrocínio (roubo seguido de morte) e será investigado pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR).
Investigação
O delegado André Ribeiro, titular da DRFR, contou ao repórter Denivaldo Costa que o latrocínio tem como objetivo o roubo de objetos e consequentemente a morte da vítima, mas em alguns casos a cena do crime pode ser mascarada para confundir a investigação da polícia.
“O latrocínio é um crime específico, um roubo seguido de morte quem tem como causa a subtração do objeto, a morte da vítima, já o homicídio tem várias motivações que diferem do roubo. O homicídio o cara pode matar por ciúme, por motivo passional, pode ser uma vingança, pode ser qualquer outra motivação”, detalha.
De acordo com o delegado, um homicídio também pode ser mascarado para indicar latrocínio e confundir o trabalho de investigação da polícia.
“Já teve situações parecidas aqui na Furtos, em que inicialmente se pensou que fosse um roubo, um latrocínio, e no decorrer das investigações a gente descobriu que se tratava de um homicídio, pelas condições, inclusive teve um caso recente: um senhor, proprietário de um mercadinho, inicialmente se pensou que ele fosse vítima de um latrocínio, porque o elemento chegou anunciando o assalto e com o decorrer da investigação a gente descobriu que sua companheira havia tramado com o amante a morte dele”, informou o delegado.
Ainda de acordo com André Ribeiro, no intervalo entre a morte da vítima e a chegada da polícia, pertences podem ser subtraídos e levar a hipótese de latrocínio, dificultando o trabalho de investigação.
Blog Central de Polícia, com informações de Denivaldo Costa e imagem reprodução.