Após 14 horas de julgamento no Fórum Luiz Viana Filho, em Serrinha, Adilson Prado Júnior foi condenado a 43 anos e 10 meses de prisão, em regime fechado, pela morte da esposa Daiane dos Reis Mota, 25 anos. O crime aconteceu em 2017 e a jovem estava grávida de 9 meses. Ela foi encontrada morta um dia antes do previsto para dar à luz. O corpo foi achado por ciclistas que faziam trilha no povoado de Murici.
O julgamento começou na manhã desta quinta-feira e terminou por volta das 23h. O acusado está preso no Conjunto Penal de Serrinha.
Adilson Prado chegou a denunciar o desaparecimento da esposa, e ainda acompanhou a polícia nas buscas pelo paradeiro dela. A polícia iniciou as investigações e descobriu através de imagens que Daiane saiu de casa pela última vez na companhia do marido. Descoberto, Adilson confessou que matou a mulher com um tiro na nuca, após enganá-la com a informação de que mostraria um terreno que ele queria comprar.
À polícia, o suspeito disse que decidiu cometer o crime após encontrar mensagens no celular de Daiane e desconfiava que o filho que ela esperava não era dele. Durante depoimento, Adilson também detalhou foi baleada quando estava de costas e não teria desconfiado que seria morta.
Segundo a polícia, um exame de DNA confirmou que o bebê que Daiane era filho do autor do crime.
O crime
Daiane dos Reis Mota, de 25 anos, foi encontrada morta no domingo (17), um dia antes do parto, marcado para a segunda-feira (18), na cidade de Serrinha. O corpo da jovem dela foi achado em um matagal da zona rural, no povoado de Murici, por ciclistas que faziam trilhas e chamaram a polícia.
O marido de Daiane havia registrado o desaparecimento dela na delegacia no mesmo domingo, depois de ela ter desaparecido no sábado (16) após sair para fazer compras.
O corpo da vítima foi levado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Serrinha. A vítima deixou um filho, fruto de outro relacionamento.
Blog Central de Polícia, com informações do G1 e arquivo – imagens arquivo pessoal.
