NOTICIÁRIO POLICIAL

Acusado de matar cozinheira é condenado a mais de 22 anos de prisão em Feira de Santana; mulher foi morta com requintes de crueldade

Érico de Jesus Silva, também conhecido como “Sarita” foi condenado a 22 anos e 9 meses de prisão durante julgamento ocorrido nesta quarta-feira (16), no tribunal de júri do Fórum Desembargador Filinto Bastos, em Feira de Santana.

Ele é acusado da morte da cozinheira Patrícia dos Santos Pereira, de 25 anos, encontrada caída dentro de casa, no dia 6 de setembro de 2018, com várias perfurações e um ainda um cabo de vassoura introduzido no ânus. O crime cometido com requintes de crueldade na residência localizada na rua Passo Marcado, no bairro Lagoa Salgada, revoltou familiares e vizinhos da jovem.

Julgamento

O júri foi presidido pela juíza Márcia Simões, tendo representado o Ministério Público, a promotora Marina Miranda, e na defesa atuaram os advogados Rafael Espiridião e Willian Souza.

A promotora considerou a condenação justa, com base nas provas e testemunhos sobre a presença do acusado no dia e local do crime. Para a promotora, não há nenhuma dúvida sobre a autoria do crime. Ouça

A defesa do acusado avalia que não esperava a condenação e se baseia na negativa de Érico, de que não esteve no local do crime e inconsistência nos depoimentos das crianças que estavam na residência. O advogado Rafael Espiridião informou que a defesa já recorreu junto ao Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Ouça

O crime

Uma jovem de 25 anos foi assassinada com requintes de crueldade na manhã de quinta-feira (6/9), dentro de casa, na rua Passo Marcado, bairro Lagoa Salgada, em Feira de Santana.

Segundo informações, Patrícia dos Santos Pereira, que trabalhava como cozinheira, foi encontrada com perfurações em várias partes do corpo e com um cabo de vassoura no ânus.

De acordo com relatos de populares à polícia, o cunhado da vítima chegou chamando por ela, na companhia de três filhos de Patrícia, de 2, 5 e 9 anos. O filho mais velho abriu o portão e disse que a mãe estava dormindo, porém descobriram logo depois que a mulher tinha sido assassinada.

A mulher foi encontrada despida ao lado da cama e no interior da residência foi encontrada a inscrição de uma facção criminosa, feita com sangue, provavelmente da própria vítima.

A Polícia Militar foi solicitada e acionou a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e Departamento de Polícia Técnica (DPT).De acordo com o delegado Luiz Smyslov Figueiras, que presidiu o levantamento cadavérico, a casa estava revirada e a porta dos fundos estava aberta.

Blog Central de Polícia, com informações e fotos de Sotero Filho e arquivo pessoal.

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