NOTICIÁRIO POLICIAL

Professora revela bastidores de encontro íntimo no presídio de Feira: “Não pode gritar, não pode gemer”

Foto - Blog Central de Polícia

Experiência surpreendente de encontro íntimo no presídio

Dia dos Namorados é momento de relembrar, amar e compartilhar histórias de amor. O Blog Central de Polícia entrevistou uma professora de dança, que preferiu usar o nome fictício de Suelen.

A profissional relatou ao repórter Denivaldo Costa que conheceu um homem, com quem iniciou um relacionamento, porém, após 15 dias, seu amado foi preso por roubo de celular, algo que ela desconhecia. Ele acabou sendo levado para o presídio de Feira de Santana.

Ao perceber que seu ‘amor’ estava sozinho e carente na penitenciária, a moça decidiu viver uma aventura. Ela obteve uma carteira para visitá-lo no presídio e foi ao encontro íntimo, porém, não esperava encontrar situações que jamais havia vivenciado antes.

A entrevistada afirmou que as visitas começam às 8h da manhã e terminam às 11h30. Uma das recomendações da unidade de segurança é evitar entrar com calça jeans, sandálias ou sutiã que contenham metal. Os materiais são guardados nos bares em frente ao presídio.

Ela relatou que o código de conduta dos presos é que ninguém pode olhar para a companheira do detento, e que é determinado que fiquem de costas e com a cabeça baixa. Ela mencionou que na cela havia dois casais e que o local estava bem iluminado, com uma beliche coberta por lençóis, servindo como ‘ninho de amor’.

“A mulher e o preso não podem gemer, não podem gritar durante o sexo”, ressaltou, informando que essa é uma norma dentro da unidade prisional. A visitante mencionou que os presos não se preocupam com a privacidade, pois o que importa é o momento do encontro.

Foto -REPRODUÇÃO/SINDSEPS

“Não concordo com essa ideia de amor bandido; até os bandidos amam também'”, enfatizou Suelen durante a entrevista na rádio Subaé, e ressaltando o momento da despedida, que ela chamou de ‘A hora do desespero’. Ouça entrevista

“Quando vamos lá, vamos para satisfazer a vontade deles. No meu caso, nem pensei muito em mim”, declarou. A professora demonstrou indignação com o fato de as mulheres presas não terem direito a visita íntima.

“Lá dentro, as mulheres ficam loucas para verem seus companheiros, e quando saem, saem todas marcadas, todas chupadas. Eles dizem que deixam sair assim para mostrar que têm homem”, esclareceu.

“Algumas pessoas falam ‘caiu lá dentro, para mim morreu’, como se fossem animais, porque cometeram um crime, então têm que ficar enjaulados, sem ver ninguém. Mas eu não penso assim”, concluiu.

Blog Central de Polícia, com informações de Denivaldo Costa (programa Subaé Notícias)

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