A morte do preso Aparecido Galdino da Silva, de 47 anos, ocorrida por volta de 23h30 da última segunda-feira (17) no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), após mais de um mês de internação, foi esclarecida pelo o diretor do Conjunto Penal de Feira de Santana, José Freitas Júnior.
O coordenador da unidade prisional esteve com o delegado João Rodrigo Uzzum ,na manhã desta quarta-feira (19) e apresentou documentação, alegando que o preso não foi espancado na unidade prisional, como inicialmente foi divulgado, mas sim, teve um surto psicótico.
O laudo médico apontava múltiplas fraturas, porém, segundo o diretor, tais lesões foram resultado do próprio detento que, durante o surto psicótico, bateu repetidamente a cabeça na grade de ferro até desmaiar. O detento estava em isolamento no momento do incidente, e o diretor explicou que tal medida foi tomada por recomendação médica.
O histórico de Aparecido mostra que ele deu entrada no Conjunto Penal no dia 24 de maio, vindo da comarca de Olindina, onde havia sido preso em 17 de abril deste ano, sob suspeita de praticar um aborto.
A crise psicótica foi identificada no dia 30 de maio, quando ele apresentou comportamentos de automutilação e agressividade, levando os agentes penitenciários a prestar o atendimento médico necessário na ocasião.
Diante da piora do quadro, no dia 2 de junho, o detento foi encaminhado sob escolta para o Hospital Geral Clériston Andrade, onde foi internado, entubado e, foi a óbito posteriormente. Ouça o diretor do Conjunto Penal
Blog Central de Policia, com informações de Denivaldo Costa (programa Ronda Policial/ Rádio Subaé) e fotos de arquivo.
