Acusado é ouvido na delegacia e liberado
Na tarde desta sexta-feira (17), um odontólogo de 40 anos, acusado da morte do metalúrgico Jacivaldo Pereira Gomes de 44 anos, compareceu ao Complexo do Sobradinho em Feira de Santana acompanhado do advogado, Joari Wagner. O profissional do direito nas suas argumentações, destacou que o acidente de trânsito ocorreu e na sequencia, uma discussão acalorada entre ambos, o que culminou no confronto.
Após o disparo, o trabalhador ainda foi socorrido para a emergência do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), mas não resistiu na noite de quarta-feira (15). O fato ocorreu na presença das filhas 24 e 8 anos, além do neto de 2 anos da vítima. Alana contou em entrevista que foi uma leve batida do carro do seu pai na traseira de outro veículo na avenida Eduardo Fróes da Mota, bairro Lagoa Grande, em Feira de Santana.
“A gente pediu: por favor moço, ele vai pagar, e o homem não teve comoção e tirou a vida do meu pai”. Esse é foi o relato doloroso de uma jovem que presenciou o pai morto covardemente por causa de um acidente de trânsito.
O delegado Gustavo Coutinho afirmou em uma entrevista ao repórter Sotero Filho que o dentista estava a caminho de uma missa, e no trajeto percebeu a batida na traseira do seu automóvel, dando início a uma discussão. O titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), manifestou a intenção de avaliar a possibilidade de prisão preventiva, ressaltando a importância de ouvir testemunhas e familiares do metalúrgico antes de tomar tal medida. Ouça
Coutinho destacou também que as imagens da região solicitadas para uma análise detalhada, serão inseridas nas versões apresentadas. Além disso, a autoridade policial frisou que o autor do disparo, não possuía registro da arma calibre 380, mas prontamente a entregou à delegacia para perícia.
Por outro lado, a defesa do acusado sustenta que as imagens das câmeras de segurança, tanto públicas quanto privadas, podem confirmar a versão de seu cliente. Ouça
Após o sepultamento de Jacivaldo no Cemitério São João Batista, no bairro Mangabeira, familiares e amigos promoveram uma manifestação na frente do Complexo de Delegacias do bairro Sobradinho. Eles argumentaram que o trabalhador que foi assassinado não teve nenhuma oportunidade de defesa.
Blog Central de Polícia, com informações e foto de Sotero Filho (Rádio Subaé)