NOTICIÁRIO POLICIAL

Familiares de metalúrgico morto em discussão de trânsito protestam por justiça

Os amigos e familiares do metalúrgico Jacivaldo Gomes, de 44 anos, que morreu na quarta-feira (15), durante uma discussão de trânsito, se reuniram no Complexo de Delegacias do Sobradinho, na manhã desta segunda-feira (20) para realizar uma manifestação pedindo por justiça no caso.

O suspeito do crime, um dentista, foi ouvido pela polícia na sexta-feira (17), no Complexo de Delegacias, localizado no bairro Sobradinho, mas foi liberado após ter alegado que disparou em legítima defesa. Segundo a irmã da vítima, Tatiana Gomes, o suspeito pelo crime deveria ser punido.

“É revoltante pra gente, porque o que a gente espera da justiça, das autoridades, é que uma pessoa como ele seja preso, ele seja punido. E fosse o contrário? Se fosse o meu irmão, que é metalúrgico? O que poderia ter acontecido? Ele poderia ter sido preso de imediato porque a gente vem de uma sociedade mais fraca, que não é privilegiada”, diz Tatiana Gomes ao De Olho na Cidade.

Uma manifestação por justiça já havia ocorrido no último sábado (18), na avenida Eduardo Fróes da Morta, no bairro Santo Antônio dos Prazeres. O irmão da vítima, Fábio Gomes, salienta que o principal objetivo da família é que a justiça seja feita.

“Queremos justiça, como ele (o suspeito) é uma pessoa que tem formação de dentista, passou por faculdade, eu acho que ele devia ter um pouco de senso, porque ele trabalha com sorrisos, né? E hoje ele está fazendo o quê? Qual será o pensamento desse rapaz hoje? Em ter tirado uma vida de um pai de família, trabalhador, guerreiro… Toda a nossa família está sofrendo”, relata o irmão.

Com cartazes e bradando gritos de “queremos justiça”, os manifestantes buscaram chamar atenção das autoridades policiais e de segurança que estão a frente do caso. Para mãe do metalúrgico, Felipa Gomes, a principal revolta de todos é que o suspeito não tenha sido preso.

“O certo é os filhos enterrarem os pais, só que na nossa família foi o contrário, mas está na mão de Deus, a gente está aqui para lutar e vamos vencer em nome do Senhor. A revolta da gente é porque ele, o dentista, não foi preso ainda, se ele já estivesse preso estaríamos mais tranquilos, sossegados, mas eu espero em Deus que ele seja preso para podermos descansar”, relata a mãe.

Com informações do repórter Danillo Freitas (De Olho na Cidade)

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