O açougueiro Adalto Roberto da Silva Júnior, 23 anos, acusado de ter atropelado e matado dois adolescentes e uma criança, além de provocar ferimentos em outras duas pessoas, no dia 31 de julho deste ano na rodovia BA-503, no distrito de Jaíba, em Feira de Santana, foi liberado na manhã deste sábado (29) do Conjunto Penal. No acidente morreram Rafael dos Santos Gonçalves, 17 anos, Wiliane Azevedo de Jesus, 16, e Ronald Soares dos Santos, de 7 anos. Mais duas pessoas também foram atingidas, mas foram socorridas e tiveram alta do hospital.
Em entrevista ao portal Página de Notícias, o advogado Joari Wagner informou que o alvará de soltura foi concedido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), nesta sexta-feira (28). De acordo com ele, o cliente responderá o processo em liberdade, por não ter nenhum requisito para manutenção da prisão preventiva.
“Entramos com Habeas Corpus no tribunal de Justiça da Bahia, porém por maioria de votos, eram cinco desembargadores e por 3 a 2, o TJBA entendeu pela manutenção da prisão de Adalto. Então, a defesa recorreu para ao STJ e o ministro relator entendeu que não haviam requisitos na lei para a manutenção da prisão e por isso colocou em liberdade para que ele responda até o final processo em liberdade”, explicou o advogado.
Ainda de acordo com o advogado, Adalto já tem audiência de instrução e julgamento marcado para o mês de novembro, no Fórum Desembargador Filinto Bastos, e após finalizada a instrução processual, segue para a vara do júri.
Questionado pelo repórter Carlos Valadares se o acusado corre o risco de voltar para a prisão, o advogado Joari afirmou que não. Ele alega que a Corte entende que não há requisito para prisão, sendo que Adalto tem que atender todos os chamados da justiça. “Ele não pode interferir na prova do processo e se acontecer qualquer outra coisa no processo penal que atrapalhe, vindo do acusado, poderia sim”, conclui.
Relembre o caso
Blog Central de Polícia, com informações de Carlos Valadares (Página de Notícias) e imagens de arquivo.
