Mulher é executada a tiros na frente do filho de 4 anos em Conceição do Jacuipe
Central de Polícia
23 de abril de 2021
Uma mulher de 24 anos foi executada a tiros na noite desta quinta-feira (22), em Conceição do Jacuípe. Ela foi alvejada na frente do filho de 4 anos.
Segundo informações da polícia, Letícia da Paz Machado estava por volta das 19h30, na companhia do seu filho, no Loteamento Joel Caetano, quando foi surpreendida por dois homens encapuzados.
“Eles nem respeitaram a criança, e executaram a mãe na frente do filho com diversos tiros”, disse ao Fala Genefax, um morador que preferiu não se identificar. A criança foi levada pelo Conselho Tutelar.
Fonte: Fala Genefax, com imagem reprodução.
Segundo o sargento PM Alisson, em entrevista ao repórter Sotero Filho (rádio Subaé), a Polícia Militar foi solicitada por uma família para auxiliar na procura de um parente que está desaparecido e indicaram uma mata fechada, próxima da localidade conhecida como invasão da Alimba. Quando as equipes da Rondesp ingressaram na mata encontraram um acampamento utilizado por traficantes, que atiraram contra os policiais. No revide, um deles foi baleado e morreu no hospital. Ouça a entrevista
Segundo a polícia, ele foi flagrado na companhia de dois homens, desmanchando um veículo Chevrolet Prisma, branco, placa OJL-2169, com registro de roubo na 34ª Delegacia Territorial de Portão, em Lauro de Freitas. O veículo foi roubado na terça-feira (21).
Representantes da marca no Brasil estiveram presentes na operação, que contou com policiais do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) e da Delegacia do Consumidor (Decon) e auditores da Receita Federal.
Na sequência, as equipes se dirigiram para um condomínio no mesmo bairro e dentro de um imóvel foram encontradas duas pistolas de calibre 380 e dois revólveres de calibre 38. De acordo com a polícia, as armas eram utilizadas por um grupo criminoso para atacar rivais em diversos bairros.
De acordo com o delegado Luís Smyslov Filgueiras, o pintor conseguiu uma cópia das chaves da residência, durante o serviço de pintura no imóvel, e cometeu o crime para não pagar uma dívida que contraiu com a vítima.
A versão da polícia é contestada pela família e de acordo com a irmã Adriana Miranda Santos, o irmão não “pode ser bode espiatório”. Ouça a entrevista da irmã e de uma sobrinha do pintor
Essa justificativa do acusado foi relatada pelo advogado Bender Nascimento (foto), ao falar sobre a liberdade concedida ao seu cliente. Ele cita como exemplo o trabalho da perícia. Ouça a entrevista
